domingo, 15 de abril de 2012

Morrer de amor (não) dói.


Resolvi te ligar depois de meses guardando essa vontade. Vontade de ouvir tua voz, de ouvir o teu sorriso, de fazer você sorrir e de te ouvir dizer “eu ainda te amo”. É claro que não seria assim, claro que você ficaria em silêncio enquanto eu diria todas as verdades que aqui estão presas. Você não tem noção o quanto eu ainda te amo. Lembra do nosso amor? Eu ainda guardo ele aqui dentro de mim, e vivo procurando sorrisos iguais ao teu, manias estranhas como as tuas, tentando me completar com pedaços de você. Eu te procuro em todos os lugares, bares, jornais, internet. Encontrei uma foto sua e fico olhando ela igual boba, sinto falta. É isso, de tudo, o que eu mais sinto é falta. É saudades, é a ausência de você. Me perco em pensamentos, do mesmo jeito que eu me perdia em você. Será que eu lembro o que não existia? Será que a gente se perdeu pra nunca mais se encontrar? E o que eu faço com o amor, me diz, o que eu faço? Olhando o telefone na mão, dedos formigando querendo digitar teu número, coração a mil por hora, sensação de que eu morreria antes de você dizer “Alô?”. Mas até que isso não é tão ruim, eu já morri várias vezes de cíumes, de solidão, de carência, de ausência… Por que não morrer de amor?

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