Na teoria, todo mundo gosta de pessoas sinceras. Daquelas que falam tudo “na lata”, que não guardam segredos, que não mentem para ninguém e são sempre 100% sinceridade. Por exemplo: falar na sua cara o que elas pensam de você, sem medo da sua reação ou o que a opinião delas pode causar. Não tem medo de se expressar de nenhum jeito ou dizer aos quatro ventos o que pensam de cada um. E quando você as questiona sobre algo, elas são totalmente sinceras. Mas e aí? Como conviver com isso? As pessoas sempre sofrem quando ouvem uma verdade, ainda mais quando esta é totalmente sincera. Como achar um equilíbrio no meio de tudo isso?
Sim, porque verdade dói. Ah, como dói. As pessoas gostam de dizer que tem que ser sinceras o tempo todo – e eu também acredito que sinceridade é extremamente importante – mas tem que haver cuidado ao dizê-la. Porque pode machucar algumas pessoas que não sabem lidar com ela. E uma coisa é ser sincero, outra, é sair falando sempre o que pensa sem medo das conseqüências. Você tem que ter em mente que, se você fala das pessoas, elas também tem todo o direito de opinar sobre você também.
Por isso eu acho que sinceridade tem limite. Que devemos ser sinceros nas nossas amizades, nos nossos relacionamentos e com as pessoas que gostamos sempre. Mas sem machucá-las. Temos que ter a noção de que podemos expor a nossa opinião, mas com limites. Afinal, você gostaria de ouvir uma verdade nada bem vinda de alguma pessoa próxima, e depois, ficar ofendido com isso?
Temos que ter cuidado com as nossas palavras. Sempre. Mas sinceridade, no fim, é o melhor caminho. É o único jeito de se prevenir de problemas, e é claro que às vezes nossos amigos nos dão um puxão de orelha, nos ajudando a sermos mais sensatos. Por isso, é bom pensar que sinceridade é necessário, sim. Mas que seja dita com cuidado e com (muita!) noção.
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