terça-feira, 13 de novembro de 2012

É verão!


Ah, o verão… com certeza, a estação mais querida do nosso país. Praia, sol, calor, sorvete e férias: quem não gosta? É claro que nem todo mundo é fã do calor exaustivo, mas eu confesso que adoro esse clima de se divertir sempre, até por quê durante essa temporada não temos aulas. E inspirada nisso, trouxe para vocês as tendências e principais ideias de looks para o verão do fim de 2012 e início de 2013!

Azul
Toda estação há uma cor que mais predomina, e no verão, a grande aposta é o azul, seja dos tons mais claros ao escuro. Ele é uma cor chave para apostar em várias produções, ainda mais se você quer fugir do básico preto. Os vestidos justinhos e azuis intensos marcaram a semana de moda no Rio, em SP e Nova York. Aposte nos saltos altos, nas saias e blusas de seda.
Transparência
Elas continuam com tudo nesta temporada! Estão principalmente nas blusas de balada. Aliás, você já deve ter percebido que a nova dupla de roupa mais usada pelas garotas é a saia bandage com a blusa branca de transparência (ou em outras cores). Durante o dia, você pode usar com calça jeans. Para quem mora em cidades em que a temperatura no verão é muito alta, aposte em shorts mais básicos, já que a blusa em si chama a atenção. A noite, que tal jogar a blusa transparente (as escuras ficam legais com top ou sutiã preto), com aquela saia de paetês?
Tons Pastéis
Queridinhos já faz um bom tempo dos fashionistas e símbolo de looks femininos e românticos, os tons pastéis vieram para ficar, e se você ainda não tem uma peça dessa cor, já está na hora de ter uma. Os shorts são bem fofos (aqueles mais claros, como o azul e o rosa) combinam bem em uma produção. Se você não quer fugir do seu estilo com essas cores, pode apostar numa jaqueta clara e com tachas, como a da primeira foto. E olha só que lindo a segunda roupa, com shortinho de tom pastel e moletom tie-dye? A última é para quem prefere a dupla jeans e camiseta com blazer.

Tons Florais
As estampas florais agora também trazem influências brasileiras: elas aparecem mais tropicais e perfeitas para o verão (como no primeiro look). Lá fora, as It Girls já estão apostando nas calças – com a barra dobrada, que fica ainda mais charmoso – nos shorts e vestidos, além de saias mullet, com esse estilo. Vale a pena usar essa inspiração de moda que é a cara do nosso país. Combine com sapatilhas ou salto.

Coletes
Os coletes podem animar uma produção e são perfeitos para o dia-dia, assim como são para festas também. O legal é usar aqueles com vários detalhes diferentes: pode ser com tachas, rasgados, com figuras atrás… os modelos são criativos, e se você não achar um que te agrade, pode customizar em casa também. Os de couro são mais sofisticados e perfeitos para eventos. Já os com estampa (floral, animal print) são para quem quer usar algo diferente como na segunda foto.




sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Prólogo da vida


Me falaram uma vez para esquece-lo. Me falaram que ele não valia a pena, que ele não valia nada. Mas o que são conselhos e comentários feitos por outras pessoas quando não são elas que estão sentindo? Elas só podem dar suas opiniões, que jogadas ao vento não vão mudar nada no meu coração. Eu sinto. Eu quero. E mesmo que ninguém queira não é um simples “não”, não são respostas ou atos que irão mudar tudo. Nada vai mudar. As pessoas pensam que seus pensamentos, que suas críticas, ou as coisas que elas dizem para mim irão mudar qualquer coisa em minha vida, mas elas não vão. Eu já aprendi que não se pode se importar com o que os outros pensam, e elas não podem mandar em seus sentimentos, sejam quais eles forem. Pensamentos positivos não mudam nada que sentimentos. Por mais que as pessoas digam que devemos esquecer alguém, ignorá-lo, fingir que ele não existe, nunca é fácil. O passado não é apagado, e o futuro está sempre sendo escrito por nós mesmos. As lembranças, tudo o que passamos, não são deixados de lado de maneira tão indolor. Nada é deixado para trás tão rapidamente. Somos nós que decidimos o que sentimos, de um jeito ou de outro. É o nosso coração, que no final, manda em tudo. Mesmo que nós não queiramos sofrer e sentir algo, não é nossa decisão escolher ou não sempre. E quando se menos espera, está apaixonado. Querendo ou não.


O que esperar


Outro dia eu estava pensando que, em todos os momentos da vida passamos por relacionamentos diferentes. Por pessoas diferentes, que vão embora, ficam em nossa vida ou outras que simplesmente passam tão rapidamente, mas mesmo assim, nos marcam muito mais que outras. Mas sempre insistimos em lembrar dos momentos ruins que passamos com elas, do quanto elas nos fizeram sofrer, do quanto ela foi ruim para nós. Guardamos mágoas, ficamos com raiva, insistimos que nunca a queremos ver ela de novo, e na nossa cabeça, pensamos em mil planos para faze-la sofrer ou sentir o que sentimentos.

E qual é o fim de tudo isso? Nenhum. Todo relacionamento passa por várias fases – e não digo só no amor – mas não podemos sempre guardar as piores lembranças dele, as piores fases que passamos. E fazemos exatamente isso. Com a maioria dos nossos relacionamentos. Todos, sem exceção, guardaram alguns bons momentos que poderíamos guardar e nunca mais esquecer. Esses bons momentos é que vão marcar nossa vida, vão nos tornar a pessoa que somos.

Mas temos a mania de sempre lembrar do que foi ruim, do que já passou e do que não existe mais. Então, antes de guardar mágoas de alguém, lembre-se do quanto aquela pessoa foi importante para você, pelo menos por um tempo. Pela felicidade que ela te proporcionou, mesmo que você achasse que algumas coisas seriam para sempre – e não foram – temos que guardar o que foi bom, e esquecer das ruins.

Mesmo que as coisas ruins sempre serviam para mostrar que erramos, e temos que aprender com nossos erros…

Não podemos esquecer também do que, por um momento, sempre foi bom.




Amizades?


Amizade é uma coisa complicada, pelos menos para mim. Não que eu esteja reclamando dos amigos: ao contrário, sou feliz com os que tenho. Só que a questão comigo e com a amizade é bastante delicada. Tenho os colegas, os amigos e os melhores amigos. Exigo bastante de uma amizade, e sempre fui assim, mas também tento sempre dar o meu apoio para os meus amigos. Para mim, não existem “melhores amigos” pela metade, sem ser por inteiro, sem se entregar totalmente. Gosto de pessoas que sejam completas, que realmente se dediquem a uma amizade, e não faltem quando você mais precisar delas. Sou intensa, apegada e muitas vezes possessivas com os meus amigos, mas somente com aqueles que eu realmente gosto, que eu sei que não vão me deixar quando eu mais precisar, já que eles já provaram que estarão ao meu lado.

Não quero pessoas que estejam pela metade ao meu lado. O papel de amigos e melhores amigos são diferentes, mas venho percebendo que a pessoa não precisa estar “sempre ao seu seu lado” no sentido normal da palavra, para provar que te ajudará quando precisa. O motivo? Vários amigos que não eram tão colados ou próximos de mim já me ajudaram quando precisei. Sei que posso contar com eles, e não precisamos que nossos amigos estejam vinte e quatro horas ao nosso lado.

Outro fato interessante é que amigo, mesmo, não julga. Ao contrário, ele te auxilia para você melhorar. Ele não vai apontar os seus erros o tempo inteiro, te julgar, dizer que você está errado. Ele vai te mostrar o lado certo da história, vai tentar te ajudar mesmo que você não esteja certo. Faço isso com meus amigos, pois tento me colocar no lugar deles. Não quero ninguém ao meu lado dizendo o quanto sou errada em certas coisas, e o quanto ele só quer me ajudar. Preciso de alguém que me dê apoio e me ajude a achar o lado certo.

Mas também não vou viver falando que quero isso e aquilo das pessoas, mas não dar exatamente nada. Amizade é uma rua de duas mãos, como já me disseram uma vez. Você precisa dar e receber, mas não pode dar o tempo todo achando que vai receber coisas em troca, por que não vai. Elas vêm em palavras de gentilezas, gestos significativos, em sorrisos. Você só precisa de um abraço.

Eu e meus melhores amigos já nos comunicamos por olhares, pois sabemos exatamente o que o outro pensa. Quando nos olhamos, e queremos esclarecer algo, só dizemos: “está tudo bem” e o outro entende. Temos anos juntos de amizade e mesmo que eles, eu, tenhamos errado e brigado algumas vezes, sei que todos nós damos muito certo unidos.

Já aprendi que confiança vem de dentro e que se ganha com o tempo, que amizades podem não durar muito, mas as verdadeiras sempre continuam, e que algumas pessoas por  mais que não sejam tão próximas merecem muita confiança, por que elas realmente te ajudam quando você precisa.

Amizade é isso: diferente, excepcional, é como um mundo para se descobrir, com lados e pessoas diferentes que você aprende a amar.


segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Quem não te merece


“Acorda amiga, mulher precisa de homem, e homem precisa de mulher. Meninos só precisam de uma mãe e um playstation.” Começo esse post com uma frase de uma das minhas autoras favoritas, a Tati Bernardi, e ele reflete tudo o que eu quero dizer hoje: não vale a pena chorar por quem não te merece. Nós garotas (ou mulheres) costumamos perder a paciência e deixar as lágrimas rolarem por qualquer idiota por aí. E antes que isso pareça só um pensamento clichê em que só julgamos os homens, não é isso. Existem várias exceções, apenas estou dizendo que as meninas deveriam fazer quando encontrarem um galinha, ou aquele garoto que só te enrola, o que dá em cima de todas as meninas mesmo estando com você…

Sabe quem você deve respeitar a cima de tudo? Você mesma. Ou seja, quando um cara te tratar mal e logo depois ficar tudo bem, não vá correndo para os braços dele. Tome as suas próprias decisões de acordo com as suas vontades, dê valor a quem você é. Não chore pelos cantos. Mostre o quanto você não se importa (mesmo que não seja tão verdade assim).

As melhores pessoas para ficar ao seu lado nessas horas, são amigas. Com elas, você pode desabafar, dizer o que sente sem medo ou hesitações. As confidentes vão ouvir tudo atentamente e ainda podem te ajudar, sem julgamentos.

Eu sei, falar parece muito simples. Quem aqui nunca se decepcionou com um garoto e demorou uns dias para esquecer isso? Ou quem não ficou triste, remoendo o passado, e não querendo seguir em frente? A maioria de nós, aposto. E isso é absolutamente normal. Ninguém é completamente frio e insensível, sem ter sentimentos. E mesmo que finja ser assim, lá no fundo, sente, e muito.

Não é fácil aceitar que aquele garoto do qual você é apaixonada não sente o mesmo, ou que o outro que você jurava que podia virar algo mais sério, só queria mesmo era ficar contigo por umas semanas. Eles geralmente mandam algum sinal, e vai de nós saber interpretar isso. Mas também, ninguém tem culpa de pelo menos uma vez na vida criar expectativa e quebrar a cara depois. Acontece, e o melhor a se fazer é aprender com isso para não repetir no futuro depois.

E sim, de vez em quando corremos atrás na cara dura mesmo, ou fazemos coisas do qual nos arrependemos depois. Insistimos, chamamos no Facebook diversas vezes. Mulher nunca desiste fácil das coisas, e sempre acha que dá para achar o caminho certo para aquilo que parece muito difícil de acontecer.

Mas não deixe-se levar por qualquer garoto que fizer promessas ou te mandar uma música romântica por SMS. No fim, o que vale são as atitudes. E essas, mostram quem ele realmente é.






quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Tenha calma


Você quer encontrar alguém para amar, e você quer agora, neste momento. Mas você já parou para pensar que nem tudo é tão fácil quanto imaginamos? Somos ainda tão novos, tão imaturos. Nós não sabemos quase nada dessa grande coisa que chamamos de vida, que não é nada mais do que um turbilhão de sentimentos e de experiências que ainda vamos passar. E acredite, nós ainda estamos no começo, mas tão no começo, que achamos que já sabemos de tudo, que já passamos por tudo. Mas não é verdade. Você pode acreditar que ama alguém com tudo que você tem, mas talvez isso seja passageiro.

Às vezes não sabemos o quanto atitudes podem repercutir, e você sempre acha que o amor que sente é algo insuperável. Ninguém sentiu-o ainda e você nunca passará por isso de novo. Mas acredite, isso ainda vai acontecer tantas vezes que você perderá as contas, procurará por respostas e não as achará, porque ainda temos que viver tantas coisas. Não sabemos nem metade de experiências que estão lá fora, nos esperando.

Eu não estou dizendo que você não pode amar. Eu estou dizendo que o amor é muito mais do que nós sabemos, e só quem já sentiu sabe disso. Eu ainda não sei a resposta, pois acredito que é muito maior do que imaginamos. Olhe para um casal feliz: no outro dia ele já não pode estar mais tão feliz do que aparenta. E, dias e meses também não podem medir o quanto uma pessoa amou a outra. Ninguém ainda sabe a resposta. Ninguém não. Alguns já sabem, mas eu ainda não sei.

Ainda vamos descobrir tantas coisas, e quando olharemos para trás, vamos perceber que ainda não conhecíamos nem metade da vida.

Não conhecemos.

E quando conhecermos, ainda vai ter muito mais para se descobrir.


Indecisões


Você quer, você não quer. Em outro momento você desiste de tudo, volta atrás. Uma hora quer algo, e na outra não quer mais. Não entendo sua indecisão, não entendo o modo como você nunca sabe o que realmente quer. Você sempre quer ter algo novo, sempre quer ter uma nova pessoa ao seu lado, mas às vezes não sabe cultivar algumas antigas. Às vezes a indecisão nos faz fazer escolhas difíceis: não sabemos quem escolher, não sabemos o que escolher, e nos vemos no meio de tantos problemas e perguntas.

Não entendemos a nós mesmos quando de repente, desistimos de algo e voltamos atrás tão rapidamente, sem saber o que queremos. As dúvidas são sempre a maioria, mas algumas pessoas preferem voltar a atrás do que realmente enfrentar algo que precisam conquistar, que precisam alcançar, por medo de perder ou por simples medo de não conseguir o que querem.

Temos que tentar. Não podemos ser o meio termo. Eu sou assim: sou tudo ou nada, sou apaixonada ou não sou, sou feliz ou estou triste, sou amiga ou não. Não consigo ser uma metade, algo que não está completamente definido, uma emoção que não sabe se está tendo ou não. Ou eu quero tudo, ou eu não quero nada. Sei que algumas pessoas não são assim, mas eu não consigo ser indefinida, instável. Tenho sempre que saber o que eu quero.

É difícil em alguns momentos mudar a suas opções, mudar o que você queria antes e agora não quer mais. Mas temos que ter as coisas claras em nossa cabeça, se não, com nossa indecisão, acabamos magoando algumas pessoas que nem estavam envolvidas em nossas perguntas, mas se sentem invadidas, porque não sabemos o que queremos. E as colocamos no meio.

É mais fácil refletir, pensar, decidir.

Seja inteiro, não seja metade. Pois só assim você conseguirá receber tudo no mesmo tamanho.


sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Palavras pequenas, palavras...



Não encontrei até hoje outra maneira boa de me expressar. Já tentei muitas vezes falando, mas sempre começo a gaguejar e atropelar as palavras, como se fosse uma completa louca, dizendo coisas sem sentindo, nada com nada. Então tive que ler e aprender que para eu ter que me expressar, seria por meio das palavras escritas e não ditas.

Escrever. Ah, escrever é tão bom. Ainda mais quando é de coisas sem sentido ou quando é algo que você gosta e tenta explicar coisas que todos querem saber. Gosto até de escrever coisas profundas, que vem do fundo do coração mesmo, aqueles pensamentos mais sombrios onde nada e nem ninguém jamais esteve por lá a não ser eu, claro.

Já teve dias que minha mente andava tão louca, tão atordoada que eu tinha que colocar para fora tudo àquilo. E sabe o que eu fiz? Peguei um caderno onde faço minhas anotações e escrevi um texto. Em meio as lágrimas que não consegui conter, escrevi coisas que estavam sufocadas dentro de mim por muito tempo. Citei tudo e disse ainda por cima de tudo o que não gostava e até disse do que gostava. Então nessa hora, entre lágrimas vem o sorriso. O sorriso sincero porque te fez lembrar algo que te faz feliz e bem.

Entre muitos textos são ditas coisas que você que está lendo muitas vezes não consegue enxergar ou perceber – só se estiver passando por uma situação parecida -. Vem das pessoas em não se sentir bem uma hora e já estar pulando de alegria em outra. Na minha opinião, todas as pessoas tem duas faces. Àquela que nem sempre estamos bem e aquela que estamos bem por tudo, até por ver uma formiga andando na rua e ainda sorri por observar essa cena.

Minhas palavras, as suas palavras e a de qualquer um que existe por ai. Todas elas têm sim sua importância e só quem escreve sabe com exatidão o que sempre queremos nos referir quando enrolamos no assunto. Palavras pequenas, palavras... Escritas ou ditas são formas de se expressar.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Mágoas do passado


O ser humano tem a capacidade de, às vezes, nunca esquecer o que lhe fazem. Eles costumam esquecer as boas memórias e lembram somente das piores, dizem marcadas no coração e não esquecem mais de jeito nenhum. Sempre estão lá, relembrando, cada segundo do que tanto lhe fez mal. Mas por quê? Qual seria o motivo de tudo isso se elas mesmas sabem que isso machuca, chateia, magoa e traz memórias do passado que você já quis esquecer?

Não entendo porque ficamos sempre lembrando das pessoas, e automaticamente, o que ela já nos fez. Esquecer não é fácil para alguns, mas eu acredito que todas as decepções tem os seus momentos: a melancolia, a tristeza, a decepção que aquilo pode te deixar, mas depois, afinal, é hora de esquecer as magoas. Limpar o coração, e simplesmente, aceitar o que já passou.

Ficar guardando rancor das pessoas complica o nosso futuro, porque não queremos dar alguns passos apenas por medo, apenas por achar que todos farão o mesmo que alguém um dia já te fez. E errar é humano. Sempre foi. As pessoas não são perfeitas, elas erram uma, duas, três vezes, e não há problemas nisso.

Mas talvez seja hora de superar e deixar quaisquer magoas que ainda tenham restado para trás. Pra poder, enfim, sorrir. Perdoar é sempre necessário, e ficar guardando sentimentos ruins de experiências que já se foram nunca é bom para ninguém. Atrasa o nosso futuro, porque ficamos sempre implicando com as pessoas. Pense: já passou. Já foi. Agora é hora de esquecer as coisas ruins e só se focar nas boas. O motivo? Toda experiência não é só de momentos ruins. Tem os bons também.


Sinceridade é um problema?


Na teoria, todo mundo gosta de pessoas sinceras. Daquelas que falam tudo “na lata”, que não guardam segredos, que não mentem para ninguém e são sempre 100% sinceridade. Por exemplo: falar na sua cara o que elas pensam de você, sem medo da sua reação ou o que a opinião delas pode causar. Não tem medo de se expressar de nenhum jeito ou dizer aos quatro ventos o que pensam de cada um. E quando você as questiona sobre algo, elas são totalmente sinceras. Mas e aí? Como conviver com isso? As pessoas sempre sofrem quando ouvem uma verdade, ainda mais quando esta é totalmente sincera. Como achar um equilíbrio no meio de tudo isso?

Sim, porque verdade dói. Ah, como dói. As pessoas gostam de dizer que tem que ser sinceras o tempo todo – e eu também acredito que sinceridade é extremamente importante – mas tem que haver cuidado ao dizê-la. Porque pode machucar algumas pessoas que não sabem lidar com ela. E uma coisa é ser sincero, outra, é sair falando sempre o que pensa sem medo das conseqüências. Você tem que ter em mente que, se você fala das pessoas, elas também tem todo o direito de opinar sobre você também.

Por isso eu acho que sinceridade tem limite. Que devemos ser sinceros nas nossas amizades, nos nossos relacionamentos e com as pessoas que gostamos sempre. Mas sem machucá-las. Temos que ter a noção de que podemos expor a nossa opinião, mas com limites. Afinal, você gostaria de ouvir uma verdade nada bem vinda de alguma pessoa próxima, e depois, ficar ofendido com isso?

Temos que ter cuidado com as nossas palavras. Sempre. Mas sinceridade, no fim, é o melhor caminho. É o único jeito de se prevenir de problemas, e é claro que às vezes nossos amigos nos dão um puxão de orelha, nos ajudando a sermos mais sensatos. Por isso, é bom pensar que sinceridade é necessário, sim. Mas que seja dita com cuidado e com (muita!) noção.



E o tal do orgulho?


Tem gente que é muito orgulhosa, outros que são mais ou menos… e tem aqueles que não tem nem um pingo sequer de orgulho na personalidade (o último exemplo é quase impossível de ser encontrado, mas vai saber) o caso é que todo mundo é um pouco orgulhoso. Algumas pessoas são bastante, e odeiam voltar atrás. Mais ainda: odeiam que alguém discorde delas, e até mesmo quando sabe que estão errados em uma situação, elas não pedem desculpas. Por que justo ele, o motivo que tanto os atrapalha, o orgulho, não deixa. E qual é o resultado disso? Brigas desnecessárias com amigos e pessoas importantes.

Eu confesso que sou bastante teimosa, e na maioria das vezes, me acho a certa da situação. Não sei se isso é resultado da minha personalidade difícil, mas eu sei “torcer o braço” quando é necessário e confessar que eu estou errada. Peço desculpas também para não perder amizades e pessoas que eu prezo tanto. Acho que é preciso que todo mundo aprenda que, vez ou outra, não podemos sempre nos achar os certos de tudo, que a nossa opinião é 100% certa e só ver o nosso lado. Aliás, o que muita gente deveria ver é também o lado da outra pessoa. Claro que não podemos descobrir o que ninguém pensa, mas pelo menos tentar enxergar as opiniões e pensamentos do outro.

Mas eu digo que, na maioria das vezes, sou meio orgulhosa. Tenho convicção das minhas opiniões e gosto de expressá-las. Quando batem de frente comigo, dizendo o que pensam ou criticando algumas coisas da minha personalidade, eu digo o que eu penso também. Acho que, quando falamos do outro, automaticamente temos que estar abertos a ouvir a opinião da outra pessoa também. Afinal, que mundo seria esse se só um pudesse criticar, e o outro tivesse que ouvir tudo calado?

Existem também outros casos em que as pessoas são extremamente orgulhosas. Pedir desculpa está fora de questão, admitir seu erro ou voltar atrás, então? Nem pensar! O fato é que não podemos sempre pensar que o outro está errado, e nós mesmos, certos. Nem tudo existe um rótulo de certo ou errado. É preciso sim, aprender admitir seus erros. Todo ser humano erra uma, duas, três ou quatro vezes e isso é normal. Aprender a lidar com o seus erros e crescer com eles também.

Mas, no fundo, acho que todo mundo precisa de um pouco de orgulho, de egocentrismo e aprender a pensar também em si. O motivo? Todas essas três coisas, juntas – se não forem exageradas, claro, por que tudo nessa vida tem limite -, só fazem a gente se valorizar ainda mais. Mas é preciso saber que pedir desculpas e assumir seu erro é necessário. Sempre!


quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Calma, menina...


Sempre queremos tudo na pressa. Desejamos tudo para hoje, para esse minuto, para o dia anterior: não queremos ter paciência. Aliás, “paciência” é uma palavra que não existe no vocabulário de muita gente, que insiste em ignorá-la e achar que precisamos de qualquer coisa para o dia de hoje.

Que não podemos esperar um pouco mais, seja das pessoas, dos outros ou de nós mesmos. Mas o que tiver de acontecer, vai acontecer. Se você insistir, claro. Mas não precisa ficar com aquela afobação, esperando que o que quer se realize em algumas horas.

A nossa geração é conhecida por ser rápida, muito rápida. Por conseguir o que quer com um estalo de dedos, achando as informações que precisa em um fácil “click” na internet, resolvendo a nossa vida em 24 horas e querendo fazer tudo em apenas um dia.

Planejamos nosso futuro em pouco tempo: queremos um namorado aos quinze, dar a volta ao mundo aos vinte, desejamos ter milhares de amigos, fazer vários cursos de língua estrangeira, estudar para o vestibular antes de escolher o que você deseja para a faculdade, dentre outros. Já vi vários casos de muita gente com a minha idade que pensa alto, lá na frente, e de certo, não há problema em pensar no seu futuro e já começar a se preparar desde antes para ele.

Mas há um pequeno problema em querer tudo para hoje: por quê não esperar? Por que não simplesmente planejar os seus passos com calma, sem ficar tropeçando por aí, sempre querendo tudo sem o menor esforço?

Temos a mania de conhecer alguém, se apaixonar pela pessoa e pronto: na semana seguinte já quer até marcar início de data de namoro. Confesso que fico meio assustada, por que a tempos atrás as coisas iam bem mais devagar. Mas tudo mudou e agora temos a impressão de que as pessoas crescem muito rápido, crescem querendo dizer para os outros que são adultas.

Elas mudam, mas é para mostrar aos outros o quanto “amadureceram.” E não a si mesmos. Se vamos nos tornar maiores, mais fortes e experientes, que seja para dar orgulho aqueles que nos conheçam e não sair com uma placa no pescoço dizendo que já pode tomar as suas próprias decisões.

É tudo feito com muita pressa. Meu conselho: espera um pouco. Eu sei que é difícil não querer adiantar suas ideias, não querer que as coisas sejam feitas logo. Mas elas saem sempre imperfeitas demais se não esperamos, se não crescemos com as nossas ideias. Só uma vez: deixa as coisas rolarem. Deixa elas serem o que são, sem interromper.

Se o que você quer não dá certo, não jogue todas as suas fichas nisso. Às vezes, o tempo simplesmente acerta as coisas. Tudo volta ao seu devido lugar, se encaixa novamente. Mesmo que demore.


domingo, 26 de agosto de 2012

Máscaras - Canção



Ela não era tudo aquilo que eu pensava, parecia ser legal até. Era aula da senhorita Kereen e a Amy chegando atrasada como sempre, fiquei surpresa quando ela disse que tinha ficado com um amigo do Victor mas ela parecia feliz e só isso importava. Recebi um sms do Victor falando que estava me esperando na saída da faculdade, na metade da aula corri ao encontro dele, entrei no carro e nos abraçamos. Não demorou muito para sairmos dali, Victor me levou pra sua casa onde morava com um amigo, subimos pro seu quarto...

- Que zona de perigo – Olhei em volta toda a bagunça enquanto ele procurava algo.

- Não fala assim, já teve pior. – Ele sorriu e sentou na cama. O acompanhei e sentei do seu lado. Compus uma música? Posso cantar agora? –

- Com certeza! – falei ansiosa demais.

- Eu escrevi a letra em um papel, para ficar mais fácil para você. – ele pegou uma folha e a desdobrou, lá estava escrita a música.

Enquanto ele cantava, eu seguia cada frase no papel, às vezes quando levantava a cabeça para olhá-lo nossos olhos se encontravam, mesmo cantando ele não parava de olhar para mim, eu percebia seus olhos me observando mesmo quando eu acompanhava a letra da música no papel, isso me deixava com vergonha e eu me corava.

Percebi que aquela música tinha algo de especial, não sabia o que era, mas tinha certeza que existia algo de diferente, era como se fosse inspirada em alguém, era muito linda a letra e o ritmo era bem romântico, era uma música calma.

A voz do Victor era impressionante, inexplicável, era a voz mais linda que eu já ouvi.
Quando ele parou de tocar eu não consegui falar nada. Eu não conseguia olhar para aquele rosto inteiramente perfeito, o silencio não ajudava em nada, agradeci por ele ter falado algo.

- E então? O que achou? – perguntou-me ele.

- O que posso dizer além de perfeito? – respondi depois de um minuto.

- Você gostou mesmo? – percebi que “perfeito” não era o elogio ideal.

- Você canta muito bem, a letra da música é linda, parece que teve uma inspiração, o ritmo combinou muito com a letra: calma e romântica. Não tenho muito que dizer Victor, o elogio mais apropriado que posso fazer é dizer que é tudo perfeito. – eu estava completamente encantada pela música e por ele.

- Fico feliz que gostou!

-Gostei muito... Levantei da cama e fui olhar pela janela.

- Tenho que te falar uma coisa – Victor se aproximou por trás de mim, fastou o meu cabelo e senti seus lábios tocarem meu pescoço.

- Pode falar – Falei com a voz suave e estava arrepiando com suas caricias.

- Vou passar uns dias foras da cidade – mordeu minha orelha, subiu suas mãos pela lateral do meu corpo. Naquele momento eu não sabia exatamente o que fazer...

- Como assim? Por que? – Me virei pra ele e alisei teu rosto suavemente.

- Meus pais vão vim morar na cidade e eu vou ter que ir vê-los pra ajudar com a mudança.

- Vai ser difícil ficar longe de você! – falei fazendo biquinho.

- Que biquinho mais lindo! – ele sorriu e tocou meus lábios. – Acredite, vai está sendo difícil para mim também. – depois tocou meu rosto - Você poderia vim comigo...

- Eu ir com você? – Eu queria ir com ele. Seria bom respirar outros ares e além do mais conheceria a família. Veria de onde vem essa perfeição chamada Victor. – Mas e minha faculdade? E a sua faculdade?

- É só uns dias, no máximo uma semana. Se caso eu precise ficar mais e você não quiser ficar lá, eu vou entender. E outra a faculdade é um problema também... Se não quiser ir por causa da faculdade vou entender, mas depois você poderia pegar a matéria com a Ana e depois eu me viro na minha. – A maneira como ele falava fazia parecer tudo tão mais simples e fácil. – Você quer ir comigo?

- Tenho que ver com minha mãe, ver se Laura ficará bem sem eu por perto e ajeitar as coisas para ir. – Me encostei na janela e fiquei olhando a noite, pensando se eu aceitaria a proposta dele, seria um grande passo para o que estava rolando na nossa relação. – Eu quero ir sim, mas você vai quando? Preciso arrumar minhas coisas e você vai me ajudar, não vai?

- Vou amanhã, depois das aulas a noite na faculdade. – Ele encostou o corpo dele no meu, me prendendo contra a parede. Senti suas mãos em minha cintura e percebi que meu corpo não o rejeitava. Pelo contrário, queria estar cada vez mais perto dele. – Eu te ajudo sim. Amanhã você tem aula a tarde? Eu iria com você para a sua casa e te ajudaria.

- Não tenho aula a tarde e só tenho uma à noite, eu acho. Fica mais fácil até eu ajeitar tudo né.

 – Victor levou seu rosto para o meu pescoço e começou a dar leves chupões nele. Fiquei mais que arrepiada, estava com vontade dele. Tentei respirar para poder falar novamente. – Você tem quantas aulas na parte da noite?

- Eu tenho só duas aulas. Passo na sua casa e termino de te ajudar quando eu sair da faculdade, daí partimos para a viagem. – Ele disse entre os chupões no meu pescoço. Apenas balanço a cabeça concordando com o que ele tinha dito. Victor para os beijos no pescoço, me olha nos olhos e começa a me beijar com uma vontade que eu quase enlouqueci. Não sei se estava pronta para me entregar de vez e parecer que estava muito afim dele. Continuamos nos beijando com uma grande intensidade até eu interromper.

- Preciso ir para casa começar a arrumar as coisas, vamos também? – Me afastei do corpo dele, peguei minhas coisas e fiquei perto da porta do quarto dele. – Você pode me levar?

- É claro que te levo, vou ficar lá um pouco com você. – Ele pegou o celular dele e as chaves, pegou em minha mão, entrelaçou-as e foi me puxando para fora de casa até o carro dele.

- Você tem que me ajudar mesmo ok? – Fui entrando no carro quando ele abriu a porta do carro para eu entrar. Sorrio com esse gesto dele e ele dá a volta na frente do carro para entrar no mesmo.

- Vou ajudar sim... – Ele deu um sorriso com uma certa malícia. 

Apenas ri comigo mesma desse sorriso dele. Me ajeitei no carro, fiquei olhando em volta pelas ruas e de vez em quando nossos olhares se encontravam. Sem perceber minha mão vai para a sua coxa enquanto ele dirige e sinto ele pegar minha mão para beijar. É incrível como eu não consigo ficar sem sorrir ao lado dele, ficar sem pensar em coisas boas e me sentir bem. Quando chega em casa, ele coloca o carro perto da garagem da minha casa e desce do carro para abrir a porta para mim.

- Você é sempre cavalheiro assim? – Ele pega em minhas mãos me puxando para fora do carro. Vou andando com ele em direção a casa e tento procurar as chaves dentro da bagunça que é minha bolsa.

- Com você serei o tempo todo porque merece... – Victor pega a outra bolsa da minha mão para facilitar que eu procure as chaves. – Vai sair um elefante daí de dentro.

- Às vezes eu penso isso também. – Nossos sorrisos entraram em sintonia por termos soltado na mesma hora. Abro a porta de casa, Victor fica do lado de fora até eu puxar ele para dentro.

 – Sinta-se em casa Victor.

- Quer mesmo que eu me sinta em casa? Melhor não... – Ele começou a sorrir e era um dos sorrisos que eu mais gostava. Aquele que ficava subtendido e eu tinha que adivinhar qual era intenção escondida.

- Mas pelo tenta ser de casa, pode ficar a vontade. – Vou puxando ele para subir as escadas e entrar no meu quarto. 

Victor se joga na minha cama e eu deixo minhas coisas no sofá que tem dentro do meu quarto.

 – Agora eu vi o porquê de você falar “melhor não...”. Rindo dele vou pegando minha mala para arrumar as coisas. Paro por um instante. – Detalhe é que eu não conversei com minha mãe ainda.

- Ela não está em casa? Liga para ela e se você quiser eu a peço também. – Ele dá um sorriso debochado e eu faço uma cara de quem não gostou.

- Vou ligar para ela agora. – Vou até minha bolsa e pego meu celular, disco o número da minha mãe e espero chamar. – Oi mãe, tudo bem? “Oi Kat, tudo bem e por ai?” Está tudo certo... Queria te falar uma coisa. “O que é?” Vou viajar com um amigo meu, ele quer que eu vá para ficar lá com ele e ajudar a resolver as coisas da mudança do pai dele. Os pais dele vão se mudar para cá. “É só amigo seu mesmo? Sei em. E a faculdade?” Mãe, não me complica (rindo). Vamos ficar no máximo uma semana, não tenho prova essa semana e se tiver de última hora tem como eu repetir ela e recuperar os pontos depois qualquer coisa. A matéria eu pego com as meninas. Tudo certo. “Tudo bem, pode ir sim. Quando chegar lá me liga e me passa uma sms falando o local.” Tudo bem mãe, falo sim. Agora vou arrumar as coisas aqui, beijo. “Tchau Kat, beijos.”

- E ai? – Victor se sentou na cama e ficou me olhando ansioso.

- Ela... Disse que podia ir. – Victor levanta da cama num pulo e me agarra pela cintura, dando um beijo forte na minha bochecha. – Te prometo que a viagem vai ser boa.

- Espero que sim... – Abro meu guarda-roupa para escolher as roupas para levar e penso em como a viagem pode ser. Estando ao lado do Victor, só espero que seja boa mesmo, nada mais a se pensar. – Que tipo de roupa eu levo?

- Leva roupas de calor e de frio. Porque lá é assim: uma hora faz muito frio e outra faz muito calor, não dá para entender. – Ele pega minha mala e abre a mesma deixando em cima do outro lado do sofá, perto das minhas coisas.

- Tudo bem, me deixa ver aqui... – Fui pegando roupa de frio e de calor. Todas bem variadas, roupas para sair também. O bom da minha mala é que ela é bem grande e dá para levar muita roupa. Fui dobrando e colocando tudo dentro da mala.

- Quer mudar para lá também? – Victor disse rindo e se escorando na mesa do computador. Fica olhando todos os meus movimentos.

- Quem sabe eu mudo né? – Termino de colar mais algumas peças de roupa. – Você é sempre chato?

- Não mesmo. Na maioria das vezes sou bem lindo e bacana.

- Convencido e humilde também. – Faço cara feia para ele. Pego mais algumas coisas para colocar dentro da mala e a nécessaire para colocar minhas maquiagens e outras coisas. Coloco dentro da mala também. – O que mais preciso levar?

- Você e só. Já estava de bom tamanho.

- E eu ia vestir o que por lá?

- As minhas roupas e você ficaria mais linda do que já é.

- Convencido você em Victor...

Ele vem se aproximando de mim me fazendo andar de costas e encostar na parede. Me dá  um selinho e depois começa a me beijar.

- Chega de arrumar mala, uma pausa... – Victor fala enquanto puxa meus lábios com os seus lábios também. Eu apenas sorrio entre e entrelaço minhas mãos em sua nuca, trazendo-o para mais perto do meu corpo. Seu corpo grudou no meu e se eu não estivesse presa a parede acho que perderia as forças das pernas. Ficamos ali um tempo nos beijando quando Laura entra no meu quarto.

- Kat... – Ela entra correndo e para com os olhos arregalados quando me vê beijando Victor. – Ele é seu namorado sim Kat. Vou andando até ela, dou um beijo em sua bochecha e puxo para sentar ela na cama.

- Não sou namorada dele não Laura, somos só amigos ok? – Laura sorri e da “Oi” para Victor, eu os apresento e vi que Victor se transformou completamente, ele começou a brincar com Laura e parecia uma perfeita criança. – Não sabia desse seu lado adorador de crianças.

- É uma das minhas qualidades. Sua irmã é linda igual à você Kat... – Os dois continuaram a brincar enquanto eu fui terminar minha mala.

- Você tem quantos anos Laura? – Escutei Victor fazendo várias perguntas a ela e Laura respondendo com todo o interesse do mundo. Me distrai escutando a conversa dos dois.

- Eu tenho seis aninhos. – Ela mostrou o número seis com os dedinhos. E vi Victor pegar as mãos dela para morder. Fiquei parada perto da porta do banheiro olhando aquela cena.

- Vocês dois ai nessa cena... Estão lindos. Victor já me trocou por você Laura. – Victor se levanta na mesma hora, rindo e me abraça com força olhando para a Laura.

- Oh Laurinha, eu não troquei você não beleza? Só estou abraçando sua irmã para ela não ficar com ciúmes.

- Não estou com ciúmes coisa nenhuma.

- Kat linda, você tem um defeito. Não sabe mentir. – A Laura disse rindo e pulando da cama correndo para fora do meu quarto.

- Você expulsou sua irmã do quarto. – Victor fez uma cara de triste e eu me soltei do abraço dele.

- Não expulsei ninguém, ela que saiu correndo daqui. – Me joguei na cama, estava morta de cansada e quase não tinha comando sobre o meu corpo. – Vem aqui vem Victor. Chamei-o com a mão sorrindo. Não se passaram dois segundos e ele já estava deitado do meu lado, se aproxima de mim e me faz minha cabeça deitar sobre o seu braço.

- Você me chamando assim eu fico doido em... – Ele ficou rindo e eu fiquei pensando nessa aproximação nossa. Parecia que eu já o conhecia porque ele me faz ficar a vontade, não sei porquê.

- Você me faz ficar tão à vontade ao seu lado. – Transformei meus pensamentos em palavras.
- Eu também me sinto muito bem ao seu lado, como não me sentia com ninguém. – Ele me envolveu com seus braços, ficamos de conchinha e começou a fazer cafuné em mim. Passou um tempo e eu adormeci com ele ali, me fazendo carinho.

Acordei e olhei para o lado. Victor tinha dormido comigo na minha cama. Fiquei parada olhando ele dormir, me aproximei e dei um selinho, ele abriu os olhos lentamente.

- Você podia me acordar sempre assim em? – Eu o abracei e fiquei sorrindo. Peguei o relógio para ver as horas e dei um pulo da cama. Estava atrasada para a faculdade e tinha uma coisa importante para entregar a Sra. Kareen. Victor foi se levantando lentamente enquanto eu tomava um banho rapidamente e me arrumava.

- Você não está atrasado não meu bem? – Gritei um pouco alto com a intensão de que ele me escutasse.
- Minha aula é mais tarde um pouco hoje linda. – Sai do banheiro já vestida, peguei minhas coisas.

- Você vai me levar?

- Claro linda. – Ele me puxou pelas mãos para sair do quarto, parou em frente ao espelho que tinha no corredor para olhar como estava. Fiquei rindo das caras que ele fez em frente ao espelho. Fomos quase correndo para o carro dele.


Máscaras - Partes de mim


Entramos no carro, Victor ia o mais rápido que dava, tinhamos perdido a noção da hora e eu estava atrasada. Chegamos na minha casa nos despedimos sem vontade alguma de nos deixarmos, entrei em casa correndo, me troquei e fui para faculdade, entrei atrasada na aula e durante ela troquei vários sms com o Victor até ele parar de me responder, devia ter acontecido algo importante não me preocupei muito e fiquei concentrada na aula. A hora passou voando, fui para o estacionamento e fiquei surpresa ao ver o carro do Victor, pensei logo que seria mais uma surpresa dele, abri um sorriso contagiante. Ele se aproximou e me explicou o por que de está lá, e eu não era o motivo... Me disse que tinha ido pegar uma amiga que estudava a noite e estava precisando de uns conselhos. Não entendi mas transpareci naturalidade, entrei no meu carro furiosa, peguei o celular e tentava ligar pro Emm mas ele não atendia, o tempo que fiquei ali parada pude ver a garota entrando no carro do Victor. Ela era bonita e parecia ser antipática, não pensei duas vezes e sai daquele feito louca no carro, passei pelo carro do Victor e com certeza ele percebeu que eu não estava bem. Logo meu celular tocou e era uma sms dele “Vai com cuidado” respondi no mesmo instante “Eu sei me cuidar” logo ele me rebateu “Deixa que eu cuido de você” me deu uma vontade de mandar ele ir cuida da amiguinha. Cheguei em casa brinquei com a Laura e cai na cama, dormi feito pedra.

- Bela adormecida ta na hora de acordar. – Falou o Emmet entrando no meu quarto e abrindo as janelas.

- Sai Emm, ainda tenho cinco minutos.

- Vamos aproveitar pra conversar. –Ele deitou do meu lado e me fez despertar. – Como foi com o cara ontem? Ele parece ser legal mas..

- Mas...

- Ontem ele tava com uma garota a noite na faculdade disse que era apenas uma amiga que precisava de ajuda.

- E você ta com ciúmes?

Joguei um travesseiro no Emmet e dei risada.

- Claro que não, não temos nada sério. –Levantei da cama, prendi meu cabelo e fui em direção ao banheiro. – E você com a Alice?

- Ah, sabe como é, a gente sempre se resolve.

Emmet saiu do meu quarto sem mais palavras e fui me arrumar, era um dia cheio, tinha uma festa a noite pra ir, um evento beneficente.

- Ei kat. A Ana se aproxima e me dá um abraço

- Oi Ana, como está? – Retribui seu abraço.

- Quero saber tudo do gatinho novo, vai na festa mais tarde?

Ficamos conversando e contei a Ana tudo que tinha acontecido, confirmei minha presença na festa e fomos pra aula, eu, Amy e Ana ficamos de zoação todas as aulas, saímos da sala rindo de qualquer bobagem, as meninas se despediram e eu fui até a biblioteca.

-Te procurei por toda parte.

-Oi Victor, estou aqui.

-Chegou bem em casa ontem?

- Sim. – Falei enquanto pegava uns livros.

- Por que você não me olha? Ta com raiva ou com ciúmes?

- Errou feio em. – olhei para o Victor e se eu estava sentindo raiva ou ciúmes passou naquele instante. – Vai na festa hoje a noite?

- Vou sim e você vai da honra da sua presença a todos?

- Ainda to pensando, tenho agenda cheia. – Sorri e olhei para ele.

Não demorou muito para o Victor me beijar e eu me render mais uma vez. O segurei pela mão e sai puxando ele para um canto, voltamos a nos beijar e era visível nossa atração, a paixão nos rodeava. Nos abraçamos por um momento e saímos da biblioteca.
- Aquele garota de ontem...

- Não se explica. – O interrompi .

-Mas eu quero falar, ela é só minha amiga que tem um lance com um amigo e ta tudo complicado na relação deles dois.

- Entendo. – Não consegui disfarçar o ciúmes.

Continuamos andando de mãos dadas pela faculdade todos nos olhavam surpresos. O Caio não soube controlar sua raiva e fez uma de suas brincadeiras infantis. Me despedi do Victor e fui para casa, fiz as coisas normais de minha rotina. A noite estava chegando e as meninas vinheram para nos arrumarmos juntas. Meu quarto estava uma zona, escutavamos músicas enquanto fazíamos maquiagens. Emmet gritava falando que tava pronto, em instantes todas estavam prontas, meu irmão como sempre reclamou do tamanho do meu vestido mas logo me elogiou, entramos no carro do Emm e fomos em direção a festa.

- Hoje eu quero dançar muito. – Disse Amy passando batom

-Eu soube que os homenageados da festa são os pais de um amigo do Victor. – Completou Ana.

Chegamos no local e toda cidade estava la, entramos na festa e estava tudo perfeito, meus olhos procuravam pelo Victor, ele estava demorando. Fiquei me destraindo com meu irmão e a Alice.

- Kat não olha agora, o Victor chegou acompanhando. – Disse a Ana no meu ouvido.

 Demorei um pouco e virei para olhar o Victor. Ele estava acompanhado daquela garota. Eu não consegui evitar e olhei na hora que Ana me disse. Senti meu corpo todo enrijecer, fiquei paralisada e eu só pude perceber que ela segurava no braço dele. Os nossos olhares se encontraram e eu fui direto para a varanda dos fundos, meio que correndo e forçando minhas pernas a correrem ou andar mais rápido para não parecer que estava fugindo. Me escorei na cerca da varanda e fiquei olhando o jardim, tentando controlar minha respiração que parecia um bicho bufando. Escuto uns barulhos de passos e passo a mão no meu rosto para me acalmar e dou uns tapas de leve em mim mesma para acordar, pois parecia que eu estava em um pesadelo.

- Você sempre vai fugir quando me ver é? – Estremeci quando escutei a voz de Victor atrás de mim.

- Eu não estava fugindo de ninguém. – Ainda fiquei apoiada na cerca da varanda sem olhar para ele. Se eu olhasse naquele momento ele veria o que se passava comigo e eu preferi evitar olhar aqueles olhos maravilhosos.

- Parecia que estava fugindo de mim... – Ele se aproximou mais de mim e eu pude sentir suas mãos em minha cintura. Me desviei dos seus braços e olhei para o outro lado ainda evitando olhar nos olhos dele. – O que você tem Kat?

- Eu não tenho nada. É exatamente isso, não tenho nada. – Fui andando em direção a festa a procura de algum banheiro. Senti as mãos de Victor em meu braço me puxando para um corredor meio escuro que tinha perto da varanda.

- Me fala o que é Kat... – Eu ainda desviava os olhos dos dele. Ele segurou meu rosto me fazendo olhar para aqueles olhos lindos, me perdia olhando.

- Não é nada Vic... – A menina que o acompanhava apareceu bem na hora e eu não consegui terminar de dizer o nome dele. Fiquei imóvel e Victor percebeu.

- Estava te procurando gato da balada. Por onde andou? – Os olhos dela encontraram com o meu e ela percebeu que tinha atrapalhado algo. – Ah, desculpa pessoal! Não está mais aqui quem falou. E ela foi saindo em direção a festa de novo.

- Quem é essa daí? – Logo perguntei quando eu percebi que ela não me escutaria mais. 

Victor apenas sorriu e segurou na minha cintura com uma certa força, me beijou como se quisesse me fazer parar de pensar. Minhas pernas estavam perdendo a força, me escorei na parede e Victor colou o corpo dele ao meu. Tentei controlar a respiração enquanto sentia aquele corpo quente dele e o beijava.

- Ela é minha amiga e ela precisava sair, trouxe-a a festa... – Ele não parava de beijar e a cada vez aumentava a intensidade do beijo. Quando Victor parou, tive que apoiar minhas mãos na parede para voltar a me equilibrar.

- Ah entendi... Pensei que ela estava te acompanhando de outra forma. – Tentei sorrir para não parecer que o que eu estava sentindo eram ciúmes e raiva.

- Você ficou com ciúmes... que linda! – Senti aqueles lábios doces indo para o meu pescoço e me dar um beijo no mesmo. Arrepiei como se tivesse visto uma assombração, mas era o contrário, eu arrepiei por ter sentido os lábios dele.

- Eu? Ciúmes? Você anda vendo demais Victor. – 

Fui me afastando dele e indo em direção à festa a procura novamente de um banheiro para ver a situação da minha aparência.

- Aonde pensa que vai... – Não o escutei direito e continuei caminhando para o banheiro, entro dentro do mesmo e me encosto na porta. Controlo minha respiração e me olho no espelho, fico ajeitando meu cabelo.

- É, não estou tão branca quanto eu achava que estava. Terminei de ajeitar e sentir que estava pronta para enfrentar a amiga de Victor. Quando saio do banheiro, sinto uma mão me puxando pela cintura e me fazendo caminhar em direção à festa.

- Você tem que parar de me puxar assim Victor...

- E você tem que parar de fugir de mim assim... – Vejo o rosto dele se aproximar da minha orelha. – Ciumenta. Vejo as mãos dele se entrelaçarem com a minha e não tirei minha mão da dele. Era bom estar assim com ele.

- Eu não fujo de você e para de me chamar assim porque eu não sou ciumenta. – Olho para ele e junto as sobrancelhas fazendo cara de brava.

- Você é linda até com cara de brava...

- E você não consegue parar de falar essas coisas né? – Vou entrando na festa de mãos dadas com Victor e parecia que a festa parou enquanto entravamos. As meninas ficaram de boca aberta, de menos Ana que já sabia que isso aconteceria, apenas sorriu para nós dois. A amiga de Victor se aproximou.

- Então vocês é o casal mais top da região? – Ela disse bebendo uma coisa que não consegui identificar.

Eu a interrompi logo. – Não somos um casal... Fiquei olhando em volta para ver se achava algo para beber.

- Para mim é. Está procurando algo para beber? – Ela inclinou o copo dela na minha direção, fazendo-me pegar ele para experimentar.  – E meu nome é Liz.

- Muito prazer. – Eu pude sentir um pouco de frieza na minha fala e acho que Victor e ela também perceberem. Peguei a bebida dela, olhei meio desconfiada para os lados e dei um gole. Não consegui identificar de começo o que era, mas percebi que era um uísque até bom

 – É gostoso... Quero um para mim. – Entreguei o copo à ela e sorri.

- Você não vai beber a mesma coisa que essa doida aí não. – Victor disse me puxando para o lugar onde estavam as bebidas. Cruzo os braços.

- O que vou beber então? E para de me puxar, que coisa... – Fechei a cara para ele e fiquei parecendo uma criança. Victor me entregou uma bebida e quando bebi arregalei os olhos por ser tão boa e com pouco álcool.

- Gostou da bebida? – 

Ele pegou um copo para ele, deu um gole e me puxou para dançar no meio da pista onde todos estavam dançando. Comecei a tomar a bebida que ele me ofereceu e dançava como se não tivesse ninguém a minha volta. Alguns minutos depois, me esbarro em alguém e quando vejo é Caio.

- E ai Katie, tudo bem? – Eu assustei com ele falando comigo, demorei um pouco para pensar no que respostar ou se devia responde-lo.

- Oi Caio, estou ótima e você? – Deu para reparar que ele não estava com a namorada por perto, então foi por isso que ele puxou assunto comigo porque ela me odeia.

- Estou bem também. Vi que você está acompanhada... – Pude perceber que ele estava com um pouco de ciúmes. A voz dele sempre muda quando está com ciúmes. Não estou mais com ele, mas o conheço bem demais para tentar me enganar.

- É... Estou sim Caio e você está acompanhado já tem um tempo também né. – Quando olhei para o lado vi a amiga de Victor mandando ele vim na minha direção. Nossos olhos se encontraram e eu sorri. Victor se aproximou e me deu um selinho.

- Então é esse o otário? – Caio disse com um tom de voz mais elevado fazendo questão que Victor escutasse. Victor se virou para ele.

- Otário é você cara que tem não respeito a sua ex e fica desfilando por ai com outra mulher.

 – Victor deu um empurrão em Caio fazendo-o desequilibrar e cair para o lado. Nessa hora, a galera da esta começou a parar de dançar e a olhar para os dois. Algum infeliz bem lá no meio gritou: Briga! Briga! Briga! E então o pessoal todo da festa começou a olhar para nós. Eu fiquei paralisada e sem saber o que fazer.

- Para com isso vocês dois. – Gritei enquanto olhava Victor e o Caio quase se matando.

Victor me olhou e logo saiu sendo puxado pela amiga, continuei ali como todos me olhando e a Ana me tirou da festa junto com o Emm, me levaram pro carro e eu pude observar do outro lado o Victor conversando com a amiga, ele tava nervoso e a minha vontade era de ir abraçá-lo mas o Emm não deixou, fiquei no carro enquanto ele voltou na festa pra pegar a namorada, em seguida fomos pra casa mas meu pensamento ficou todo no Victor, pouco me importava o resto a minha volta. Desci do carro rápido ao chegar em casa e me tranquei no quarto, fiquei muito preocupada com tudo, ninguém me dava notícias, tomei um banho pra me acalmar e tentei me destrair coma tv, mandei vários sms pro Victor mas ele não me respondia...

- Já é dia Kat – Disse a Laura entrando no meu quarto com um sorriso de anjo

- Oi minha pequena.

- Vamos passear? – Deitou ao meu lado na cama e me deu um beijo confortante.

Levantei e me arrumei para passear com a Laura, só tinha aula a noite e precisava destrair a cabeça. Fomos ao parque depois ao shopping, comemos doce e fiquei por um instante sem pensar em nada mais. Meu celular toca,sms do Victor “preciso te ver” eu fiquei feliz por saber que pelo menos vivo ele estava “to no parque com a Laura” Não obtive resposta dele e voltei a me destrair vendo a Laura brincar com as outras crianças...

- Fui um babaca ontem. Victor me surpreendeu sentando no banco ao meu lado.

- A culpa não foi só tua, o meu passado me persegue. Olhei para ele sem expressão alguma no rosto.

- Me desculpa

- Tá tudo bem... Só não some mais. Victor se aproximou e me beijou, mais uma vez viajei em meus pensamentos e sentia seus carinhos tão intensos.

- Maninha vamos pra casa –Interrompeu a Laura. Sorri junto com o Victor e a olhei para ela.
- Oi cunhadinha – O victor falou enquanto beijava a mão da Laura, batei nele com meu ombro e levantei.

- Você é o namorado da Kat?

- Não.. Interrompi antes que ele pudesse responder.

Fui pra casa com a Laura e marquei com o Victor de nos encontramos depois da minha aula, antes de ir pra faculdade queria falar com o Emm, fui entrando em seu quarto quando percebi que a Alice estava la, dei meia volta e fui para faculdade, queria conversar com alguém mas Ana tinha viajado e a Amy nem pensar. Sentei no refeitório para esperar a aula começar quando o Felipe se aproximou.

- Fala sumida – Me deu um beijo e sentou ao meu lado.

- Como você ta? Por que sumiu?

- Bem e você kat? Soube do carinha novo... Sabe como é né tenho a agenda lotada – Deu risada e jogou suas coisas em cima da mesa.

- Eu estou bem, quem te falou? Ah senhor ocupado. – Ficamos conversando e contei tudo ao Felipe, foi uma conversa agradável e matamos a saudades, o sinal tocou e eu estava indo pra sala.

-Oi kat, é esse seu nome não é? – Era a Liz amiga do Victor.

- Oi liz– Sorri e final positivo pra ela. – Gostou da festa?

- Apesar dos pesares – Demos risadas juntas – Foi bem legal. Quando será a próxima?

- Por aqui só acontece esse tipo de festa a cada dois meses.

- Vamos animar essa cidade em? – Nos despedimos e cada uma foi para sua aula –